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BOTÂNICA

Citologia Vegetal

                                         * Parede celular (celulósica)


      - localização: envoltório externo à membrana plasmática
      - ocorrência – em todas as células vegetais
    Obs.: bactérias e fungos apresentam parede celular, não parede celulósica.
      - Função: proteção e resistência à célula vegetal
      - Características:
        * Espessa => vista ao M.O. (microscópio óptico)
        * Relativa rígida (= semi rígida)
        * Natureza inerte (morta)
        * Básica, composta por celulose.
        * É totalmente permeável. Permeabilidade não seletiva.
        * Ultra estrutura - vista ao M.E. (microscópio eletrônico) – parede consta de 3 camadas ou capas:
            + de fora para dentro       -        lamela média
            + segundo a ordem          -         parede primária
                 em que surgem           -         parede secundária
        - Lamela média: composta por pectatos de cálcio e magnésio (subst. intercelular ou substância cimentante). Possui a função de permitir a união (adesão) de células contíguas.
        - Poros: são falhas na deposição de celulose na parede.
        - Plasmodesmos – são fontes ou filamentos citoplasmáticos que atravessam os poros das paredes de células contíguas. Sua função é permitir a troca de substâncias entre células contíguas.

   * Plasto (plastídeo) – cloroplasto - organela membranosa, não ocorre em bactérias e fungos.
      - Tipos: - cromoplastos - plastos coloridos, função: fotossíntese. Ex.: cloroplasto
                   - leucoplastos - plastos incolores => sem pigmentação. Função: reserva nutritiva. Ex.: amiloplastos => reserva de amido. Encontrados em células de:                         - raízes – tuberosas. Ex.: cenoura, beterraba, batata-doce.
 - caules – tubérculos. Ex.: batata inglesa ou batatinha


   * Vacúolo do suco celular
   * Dictiossomo ou golgiossomo - complexo de Golgi na célula vegetal.

 

 

                                                                                                                                   

  

 

 

 

 

 

 

Histologia Vegetal


A) Tecidos embrionários, de formação ou meristemas: apresentam células indiferenciadas, ocorrem várias mitoses, caracterizam por células delgadas (= finas), núcleo volumoso de vesiculoso, forma poliédrica, citoplasma abundante com vacúolos ausentes ou pequenos vacúolos numerosos.

       - Meristemas primários ou apicais – caule (gema ou broto) / raiz (zona lisa)
         * crescimento longitudinal
         * dermatogênio (= protoderme)
         * periblema (= meristema fundamental)
         * pleroma (= procâmbio)


       - Meristemas secundários ou laterais – crescimento diametral (em espessura) crescem para dentro e para fora.
         * Presentes só em gimnospermas ou angiospermas (dicotiledônias)
         * Felogênio (câmbio da casca ou câmbio cortiça) - forma o súber para fora e o feloderme para dentro.
         * Câmbio (câmbio vascular) - forma o floema para fora e o xilema para dentro (parte + interna).

B)Tecidos adultos ou permanentes:

      b.1) Tec. de Revestimento: (= de proteção ou Tegumentários), evitam perda excessiva de água. Células tabulares (achatadas e justapostas), bem unidas, sem meatos (espaços intercelulares).
              - Epiderme: tecido originário do dermatogênio. Reveste o vegetal durante o crescimento primário. Formada por uma camada de células vivas (tec. uniestratificado), retangulares. Presentes em caules, raízes (quando jovens) e folhas (em contato com o ar). A Epiderme apresenta-se revestida por uma cutícula formada por cutina.
                * água perdida, deve ser absorvida e subida.
                * transpiração – perda de água em forma de vapor
                * Células incolores, exceto as células estomáticas (c cloroplastos)
                * Estômatos: são formados por 2 células estomáticas (célula-guarda), 1 ostíolo (poro ? abre/fecha), camada sub-estomática e apresentam cloroplastos. Fazem troca de gases.
              - Súber ou cortiça: formado por um tecido morto pluriestratificado suberificado. É encontrado em regiões adultas dos caules lenhosos e das raízes.
                * Funções: proteger contra os excessos de temperatura, cicatrização de ferimentos e atua impedindo a transpiração excessiva.
                * Origina-se do felogênio.
                * Lenticelas - aparece onde anteriormente eram os estômatos, na epiderme. São pequenas verrugas no caule. Fazem trocas gasosas do vegetal.
                * Periderme = súber + felogênio + feloderme
              - Ritidoma: é um tecido morto formado por camadas envelhecidas do súber. É mais o antigo. Destaca-se do tronco, descola-se (atividade do felogênio).

       b.2) Tecidos de sustentação: função de sustentar o corpo dos vegetais superiores. Esses tecidos fazem o vegetal resistir às pressões sobre ele exercidas, porém sem tirar sua flexibilidade.

 

 

 

 

Colênquima

  • É um tecido vivo, apresenta paredes celulósicas espessas. É bastante flexível.
  • Presente em órgãos dos vegetais em crescimento, no pecíolo das folhas e nos órgãos adultos das plantas herbáceas.
  • Localizam-se perifericamente aos órgãos.

As células colenquimáticas apresentam cloroplastos, realizam fotossíntese.

Esclerênquima

  • É um tecido morto, rígido. Sustentação definitiva dos órgão adultos. Apresentam paredes espessas, são duros e lignificados.
  • Escleritos ou esclerócitos  podem aparecer sozinhos ou em grupos. Aparecem junto dos tecidos parenquimáticos, mas algumas vezes associadas com o Xilema ou Floema. Células curtas e pétreas. Ex.: pêra.

Fibras  apresentam forma alongada com extremidades pontiagudas, paredes secundárias espessas. Ex.: algodão, linho, juta.

        b.3) Tecidos de condução: são característicos de vegetais de médio e grande porte, entre pteridófitas, gimnospermas e angiospermas; cuja função refere-se principalmente à condução e distribuição de água e sais minerais – seiva bruta – e à condução e distribuição de seiva orgânica – seiva elaborada.
    * raiz -> xilema -> folha -> floema -> raiz.

Floema ou Líber
   
* Formado por células vivas especializadas na condução da seiva elaborada, as estruturas funcionais são os tubos crivados ou vasos liberianos. Esses são vivos formados por fileiras de células com citoplasma reduzido.
    * Crivos ou orifícios – são septos oblíquos que permitem um fácil intercâmbio entre células vizinhas.
    * Durante o inverno nas placas crivadas pode-se depositar a calose, que obstrui o vaso impedindo a circulação da seiva elaborada (ocorre uma hibernação do vegetal). Na entrada da primavera os são vasos são desobstruídos por dissolver a calose. (p plantas de climas temperado). Juntamente com os vasos liberianos aparecem as fibras liberianas, parênquima liberiano a células anexas, que irão desenvolver as funções de preenchimento e sustentação.
    * sentido descendente - folha p raiz, mas da folha para o broto ou gema é ascendente.


    - Xilema ou Lenho: vasos lenhosos
    * É um tecido formado, geralmente, por células mortas e paredes espessadas devido à deposição interna de lignina, o que confere ao xilema uma certa rigidez. Células alongadas.
    * Transporte de água e sais minerais (seiva bruta). Essa seiva circula em estado de tensão. Sentido ascendente (raiz p folha)
    * O cerne e o alburno (e) são respectivamente, as regiões central e periférica do xilema, do tronco de uma árvore; O cerne é a porção do xilema originada anteriormente (cerne é mais antigo) e que localiza-se mais afastado do câmbio; o cerne é muito resistente ao ataque de insetos e freqüentemente constitui a madeira de lei, utilizada em movelaria
    * Existem 2 tipos de vasos xilemas:
       + Traquéias: vasos originados de uma coluna de células vivas cilindróides. Morrem devido ao progressivo acúmulo de lignina em suas paredes. Relacionam-se através de suas extremidades, locais onde as paredes acabam por ser dissolver, formando perfurações que estabelecem uma perfeita continuidade entre células contíguas. Presentes nas angiospermas. Os reforços de lignina servem para evitar um colapso das paredes, quando a transpiração da planta é intensa.
      + Traqueídes: são elementos tubulosos isolados, cuja parede transversal se conserva.

 

        b.4) Tecidos Parenquimáticos ou Parênquimas: é o tecido responsável pelas diferentes funções específicas dos órgãos vegetais. Composto de células vivas, de morfologia e fisiologia variadas. Esse tecido preenche todos os espaços deixados pelos demais tecidos. Funções: fotossíntese, respiração, armazenamento, secreção além de depender dele, também a cicatrização. 
    - Parênquima Clorofiliano (=parênquima assimilador, parênquima fotossintético ou clorênquima)
    * Função principal - fotossíntese
    * O tecido tem cloroplastos e é encontrado nas folhas e nos finos caules.
    * Eles podem ser:
       + Paliçádico => células longas e se dispõem, lado a lado. Igual a uma cerca.
       + Lacunoso => células tem forma irregular e deixam espaços mais o menos amplos, os meatos, que favorecem as trocas gasosas e transpiração.
    - Parênquimas de Reserva: apresentam leucoplastos. Armazenam amido, óleo, açúcares, etc. Encontram-se com freqüência em tubérculos, raízes tuberosas, bulbos, no endosperma e nos
cotilédones de certas sementes.
        a) Parênquima de reserva nutritiva ou parênquima amilífero:
            - Ocorre em raízes tuberosas. Apresentam inúmeros grãos de amido no citoplasma. Ex.: batata-doce, beterraba e cenoura.
        b) Parênquima de reserva de água ou parênquima aerífero:
            - Reservatórios de água. Presente nas xerófitas – plantas de ambiente seco. Ex.: cactos.
        c) Parênquima de reserva de ar ou parênquima aerífero ou aerênquima:
            - Reservatório de ar. Presente em plantas aquáticas, permitindo a flutuação dos mesmos.

       b.5) Tecidos de Secreção ou Excreção:
              a) Vasos lactíferos ou laticíferos:
                  - Nestes vasos, produzem uma substância química – complexa formada por gorduras – gomas diluídas em águas, substâncias essas conhecidas como Látex. Estes vasos são característicos de alguns vegetais como: Hevea brasiliense (seringueira). Quando o vegetal é lesado o Látex é expelido e, em contato com o ar, solidifica-se fechando a lesão.
              b) Canais Resiníferos:
                  - São formadas por um conjunto de células glandulares que delimitam uma cavidade, onde são acumuladas essências oleosas.
              c) Nectários:
                  - São estruturas glandulares encontradas nas flores, produzem substâncias doce e açucarada (Néctar), que atrai insetos e aves para polinização.

       Obs.: Anelagem ou cintamento em troncos de árvores: retira-se um anel do tronco de uma árvores, parte mais externa, fazendo com que os vasos floemas sejam interrompidos. Com a interrupção, as raízes não recebem seiva elaborada e acabam morrendo. Com a morte, não conseguem absorver sais minerais para as folhas fabricarem seiva elaborada, consequentemente, a planta morre.

 

Fisiologia Vegetal

 

   1) Osmose – tipo especial de difusão na qual água passa por membrana semi-permeável; é a passagem de água através de uma membrana semi-permeável de uma solução menos concentrada (hipotônica) para outra solução mais concentrada (hipertônica).

   2) Osmose em célula vegetal
       a) Parede celular vacúolo do suco celular
       b) Jamais ocorre plasmoptise - parede evita uma entrada excessiva de água

c) Equações da entrada de água
          * DPD = PO – PT Sc = Si – M
             DPD e Sc => quanto de água que entra na célula. Sucção de água
             PO e Si => força favorável à entrada de água; “puxa” água para dento da célula (concentração do suco celular)
             PT e M => força contrária a entrada de água (parede)
1o Caso) Célula normal -> em solução hipot. -> célula túrgida - alta PO / alta PT - PO = PT => DPD = 0                         
2o Caso) Célula plasmolisada -> em solução hipot. -> célula normal - alta PO / PT = 0 - DPD = PO

Obs.: Absorção de água na raiz: ocorre na zona pilífera. Ocorre por osmose e o solo deve ser hipotônico. Se colocar água do mar, ocorrerá murchamento devido a perda de água. O solo estará em meio hipertônico. Quando começa a ocorrer isso, os estômatos se fecham.


   3) Transpiração
       a) Conceito – perda de água, na forma de vapor
       b) Órgãos – todos os órgãos aéreos, sobretudo folha.
       c) Estruturas - estômatos => 90% da água perdida, transpiração ativa (gasto de energia), é controlável.
           Cutícula => totalmente ao contrário dos estômatos.
           Tt = Tc + Te Tt – transp. Total Tc – transp. Cuticular Te – transp. estomática
       d) Experimentos que demonstram transpiração
           d.1) Condesação de vapor d’água em saco plástico (ou em campânula de vidro)
           d.2) Método gravimétrico de pesagens rápidas – retirar uma folha, pesá-la de minuto a minuto com balança de precisão.
           d.3) Potômetro
       e) Mecanismos de Transpiração
           e.1) Evaporização de água (líquido - vapor)
           e.2) Difusão do vapor para a câmara sub-estomática
           e.3) Difusão do vapor, pelos estômatos abertos, da câmara sub-estomática para o ar (seguindo um gradiente de pressão de vapor).
        f) Mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos – depende da variação de turgescência das células estomáticas ou guardas. Entra água – aumenta turgência dos estômatos, abrindo-os mais ainda.
       g) Fatores que afetam a transpiração
            g.1) Fatores Externos:
                   - Disponibilidade de água no solo
                   - Luz (presença)
                   - Umidade do ar (umidade relativa do ar mais que na câmara sub-estomática)
                   - Temperatura (moderadas)
                   - Ventilação (moderadas)
           g.2) Fatores Internos:
                  - Espessura da cutícula
                  - Superfície (área) foliar
                  - pêlos => folhas glabas (sem pêlos) -> alta transpiração
                               => folhas pilosas -> baixa transpiração
                  - Estômatos situados em depressões ou criptas

   4) Gutação ou Sudação
       a) Conceito – perda de água, na forma líquida
       b) Órgãos – só folhas de certas espécies vegetais
       c) Estruturas – Hidatórios ou estômatos aquíferos – estão no ápice da folha ou ápice e bordas da folha sempre em contato com vasos lenhosos.
       d) Condições para gutação:
           - Ausência de transpiração (sem luz, alta umidade relativa do ar)
           - Solo bem suprimido de água, oxigênio e sais.


   5) Transporte de seiva nos vegetais

       a) Nos vegetais avasculares – transporte de seivas é por difusão, célula-à-célula; é transporte lento, o que limita o crescimento dos vegetais.
       b) Nos vegetais vasculares ou traqueófitos:
            b.1) No xilema (=lenho) - teoria de Dixon ou teoria da Sucção das Folhas ou teoria da Coesão – Tensão:
                   - Transpiração
                   - Alta concentração – alta PO => alta DPD
                   - Coluna líquida contínua e em estado de tensão – pressão negativa
                   - Vasos com reforços de lignina para evitar colabamento
           b.2) No floema (=líber) - teoria de Munch ou teoria de Fluxo sob Pressão. Ocorre um arrastamento mecânico ou fluxo de água e glicose de uma área de maior Po para outra de menor Po, com pressão positiva.

 

Planta - Raiz, Caule e Folha

 

  - Raiz
    1) Conceito: órgão vegetativo das plantas com tecidos. É subterrânea e aclorofilada. Funções de absorção e condução de seiva, além de fixar o vegetal no solo. Pode acumular substâncias de reserva. A maioria das raízes cresce em direção do solo, devido ao fenômeno denominado geotropismo positivo. Como crescem contrário à direção da luz, apresentam fototropismo negativo. O crescimento é indeterminado, contínuo. É dado por meristemas primários.
    2) Classificação quanto à origem
        a) Raiz principal - surge da radícula embrionária (semente)
        b) Raiz lateral - surge da raiz principal, a partir de um tecido profundo Periciclo (origem endógena)
    3) Regiões ou zonas da raiz
        a) Coifa - é a zona apical e protege a raiz contra o atrito com o solo e contra a ação de microrganismos.
        b) Zona lisa ou de crescimento - região meristemática da raiz. Constituída de 3 regiões:
             b.1) Zona embrionária ou meristemática - intensa divisão das células meristemáticas
             b.2) Zona de alongamento ou distenção - aumento significativo do volume celular
             b.3) Zona de maturação - diferenciação celular, células atingindo seu estado adulto
        c) Zona pilífera ou de absorção - apresenta na epiderme células com pêlos que aumentam a superfície de absorção de água e de sais minerais do solo.
        d) Zona suberosa ou de ramificação - região onde surgem as radicelas ou raízes secundárias. Auxiliam a planta na fixação e absorção da seiva.
        e) Colo ou coleto ou zona de transição - região de transição entre a raiz e o caule.
    4) Classificação
        a) Raízes adventíceas - surge do caule ou das folhas. Ex.: folha de fortuna, raiz do milho
        b) Raízes subterrâneas:
             b.1) Raiz axial (= pivotante) - Ex.: gimnospermas e angiospermas
             b.2) Raiz fasciculada (em cabeleira) - Ex.: pteridófitas e angiospermas (monocotiledônias)
             b.3) Raiz tuberosa - espessada devido ao acúmulo de substância nutritiva. Ex.: cenoura, beterraba, mandioca, batata doce.
         c) Raízes aéreas:
             c.1) Haustórios ou raízes sugadoras - Ex.: em plantas parasitas (hemiparasitas ou holoparasitas)
        d) Raízes respiratórias ou pneumatóforos - raízes que crescem em direção ao ar atmosférico, ou seja, tem geotropismo negativo. Apresentam aberturas especiais para trocas gasosas, os chamados pneumatódios. Ex.: em plantas de locais alagados, como os manguezais.
           * Manguezais - estão em regiões tropicais, de áreas litorâneas, nas foz e estuários de rios.
       e) Raízes escoras ou suportes - Ex.: na base do “pé de milho” em plantas de mangue (Rizophora)
       f) Raiz cinta ou cintura - Ex.: em plantas epífitas, como orquídeas. Apresenta raiz cintura com véu ou velame (epiderme pluriestratificada, células mortas).

   - Caule
     1) Conceito - órgão vegetativo, geralmente aéreo, clorofilado quando jovem e aclorofilada quando adulto.
     2) Funções:
         a) Sustentação (= suporte) – folha, flores e frutos
         b) Condução de seivas bruta e elaborada
         c) Fotossíntese (em caules jovens ou caules adultos de plantas herbáceas).
         d) Reserva nutritiva em alguns
     3) Crescimento - é indeterminado ou contínuo, é dado por meristemas.
     4) Partes:
         a) Gema ou broto apical (= terminal)
         b) Gema ou broto lateral (= axilar)
     5) Classificação:
         a) Caules aéreos
             - Eretos
               + Tronco - Ex.: plantas lenhosas, tipo árvores e arbustos
               + Haste - Ex.: plantas herbáceas. Margaridas, roseiras, etc.
               + Colmo - Ex.: cana-de-açúcar, bambú
               + Estipe - Ex.: coqueiros, palmeiras (não tem tronco)
             - Rastejantes
               + Estolho (= estolhão) - Ex.: abóbora, melância, melão.
             - Trepadores
               + Sarmentosos - com estruturas de fixação (raízes grampiformes e gavinhas)
               + Volúveis - sem estrutura de fixação, enrolam-se (circunutação)
        b) Caules subterrâneos
             b.1) Rizoma - Ex.: pteridófitas, bananeira, gengibre
             b.2) Tubérculo - Ex.: batata inglesa ou batatinha
             b.3) Bulbo - Ex.: cebola e alho

   - Folha
     1) Conceito - órgão vegetativo, aéreo e clorofiliano
     2) Funções - fotossíntese, respiração (entra oxigênio e sai gás carbônicos), transpiração (perda de água em vapor), gutação ou sudação (perda de água em forma de líquido, só ocorre com alguns vegetais, estrutura foliar ? hidatórios)
     3) Partes:
         a) Limbo - é uma lâmina onde são encontrados os tecidos assimiladores de luz e onde estão as nervuras, que são vasos condutores de seiva.
         b) Pecíolo - uma haste que sustenta a folha
         c) Bainha - é uma parte basal, que envolve total ou parcialmente o caule.
         d) Obs.: folhas incompletas => faltam 1 ou mais partes
              d.1) folhas sésseis - não apresentam nem bainha nem pecíolo. Ex.: folha de fumo
              d.2) folhas invaginantes - não possuem pecíolo, mas possuem bainha. Ex.: monocotiledônias, milho e a grama.
         c) Folhas pecioladas e sem bainha - o pecíolo insere-se diretamente no caule e não há bainha. Ex.: folha de abóbora e da mangueira, comum em dicotiledônias.
     4 ) Classificação:
          a) Quanto ao limbo
               - Folhas simples - apresentam o limbo inteiro Ex.: abacateiro, laranjeira, mamoeiro.
               - Folha composta - apresentam o limbo dividido em porções laminares. Ex.: samambaia
          b) Quanto a disposição de nervuras:
               b.1) Uninérvia - possuem uma única nervura central. Ex.: folha de cravo
               b.2) Paralelinérvia - as nervuras se dispõem-se paralelamente no limbo. Ex.: monocotiledônias
               b.3) Peninérvia (reticulinérvia) - apresentam uma nervura principal e desta partem nervuras secundárias ou laterais e desta partem nervuras secundárias ou laterais. Ex.: dicotiledônias
               b.4) Peltinérvia - as nervuras partem radialmente do centro do limbro. Ex.: vitória-régia
               b.5) Palminérvia - as nervuras dispõem-se de tal modo pelo limbo que o aspecto lembra a palma da mão. Ex.: mamona, parreira, figueira.

               b.2) Paralelinérvia - as nervuras se dispõem-se paralelamente no limbo. Ex.: monocotiledônias
               b.3) Peninérvia (reticulinérvia) - apresentam uma nervura principal e desta partem nervuras secundárias ou laterais e desta partem nervuras secundárias ou laterais. Ex.: dicotiledônias
               b.4) Peltinérvia - as nervuras partem radialmente do centro do limbro. Ex.: vitória-régia
               b.5) Palminérvia - as nervuras dispõem-se de tal modo pelo limbo que o aspecto lembra a palma da mão. Ex.: mamona, parreira, figueira.